11 de maio de 2016

Coisas que detesto # 4


As etiquetas da roupa. Compro qualquer trapinho e as etiquetas de hoje para além de ásperas têm dois metros cada. E não vemos apenas uma etiqueta. Não! Hoje em dia menos de três etiquetas é impossível.e sinal de chinesice. Elas indicam tudo e mais alguma coisa: composição, tamanho, instruções de lavagem, de limpeza ou não a seco, de cores, gps, cheiro, em português, inglês, chinês, alemão e mil e uma tretas que ninguém precisa. Acho mesmo que aquilo só serve para o lixo. É uma das primeiras coisas que faço - cortar e deitar fora as etiquetas- mas isso deve ser por a roupa que compro não ser de marca, porque essas devem ter etiquetas de seda, acho eu.


9 de maio de 2016

Divórcio


Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.

Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.

O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.

De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?

Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?

Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.

Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.

Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.

A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?

É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Como vê, NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.”

Fonte: Citações Arnaldo Jabor


6 de maio de 2016

Música da semana


Esquece tudo
Vem na vibe
E liberta a tensão
(Abre o sorriso
Me abraça
Me dá tua mão)
Só vivemos uma vez
Não vivas em vão
(O tempo voa do berço até ao caixão, irmão)
Essas rotinas fazem confusão
(Abre a tua mente
Segue o teu coração)
Se o que importa é o dinheiro e não a profissão
(Diz aí meu irmão)

Eu não faço questão
Não, não, não, não

E eu não faço questão
Não, não, não, não

Faço questão de viver
Como a minha alme me pede
Minhas medidas na vida
Não é o mundo que mede
Já fui ao fundo do poço
Para ver que o poço tem fim
Tirei a corda do pescoço e fiz um laço pra mim
Com esse laço lacei uma paixão que voava
Me apaixonei pela vida e pelo que ela me dava
Então voei, viajei
Pus o mundo na minha sola
E é giro como eu giro o mundo
A cada passo enquanto a vida rola
Rola a bola rumo á meta
Transpiro, sou um atleta
Inspir,o sou um poeta
E sou tudo o que eu quero ser
Não paro porque a vida é feito
Andar de bicicleta e respirar
Não é preciso
É preciso viver

Esquece tudo
Vem na vibe
E liberta a tensão
(Abre o sorriso
Me abraça
Me dá tua mão)
Só vivemos uma vez
Não vivas em vão
(O tempo voa do berço até ao caixão)
Essas rotinas fazem confusão
(Abre a tua mente
Segue o teu coração)
Se o que importa é o dinheiro e não a profissão
Diz aí meu irmão

Eu não faço questão
Não, não, não, não

E eu não faço questão
Não, não, não, não

Dizem que nasci no país errado
Nah balelas
Ninguém tem sol, praias, vinho e cidades daquelas
Eu rimo em português é como sinto
E confesso até podia fazer mais guita
Mas cenas destas não têm preço
Quero ter os meus bros perto
Isso é certo e minis, perto
Fazer da minha vida um beat
Seja o que Deus quiser
Living a vida loca
Só mais uma ninguém nota
Ter os meus palcos em família
Tudo boa onda
Não sou de modas
Quero por a cena toda à roda
E encontrar todos os dias uma gata nova
Tá tudo a falar de crises
Dificil entrar no bizz
Nah, não ponhas culpas nas culpas
Desculpas
Bitch, Please

Esquece tudo
Vem na vibe
E liberta a tensão
(Abre o sorriso
Me abraça
Me dá tua mão)
Só vivemos uma vez
Não vivas em vão
(O tempo voa do berço até ao caixão)
Essas rotinas fazem confusão
(Abre a tua mente
Segue o teu coração)
Se o que importa é o dinheiro e não a profissão
Diz aí meu irmão

Eu não faço questão
Não, não, não, não

E eu não faço questão
Não, não, não, não

Dizem que é da crise
Eu não percebo mas pronto
Um trabalho das 9 às 5
Para pagar as contas
São rotinas não são sinas
Não te estejas nas tintas
Vive os teus sonhos sem mentiras
Tenta ler nas entrelinhas
Mereces mais do que tens
Eu sei que a vida está dificil, Ok
Só não percas o sorriso
Gasta tempo contigo
Guarda tempo para a familia
Guarda tempo para os amigos
Então sai disso
Ouve isto e pensa um pouco
Que a vida é boa demais
Para só viver e pronto
Ponto final
Não há lições de moral
Tenta ser mais tu por ti
Tenta ser especial

Esquece tudo
Vem na vibe
E liberta a tensão
(Abre o sorriso
Me abraça
Me dá tua mão)
Só vivemos uma vez
Não vivas em vão
(O tempo voa do berço até ao caixão, irmão)
Essas rotinas fazem confusão
(Abre a tua mente
Segue o teu coração)
Se o que importa é o dinheiro e não a profissão
Diz aí então

Eu não faço questão
Não, não, não, não

E eu não faço questão
Não, não, não, não

O meu sorriso eu não economizo
Valeu D.A.M.A
Sorriso dividido é sorriso lembrado
E é bom lembrar!

5 de maio de 2016

A demissão da formiga desmotivada


"Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefónicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida.
Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial...
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer uma pesquisa de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as finanças, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!
E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida."

Autor desconhecido


2 de maio de 2016

O problema é a gaiola


Já ouviram falar em Rat Park? Foi um estudo sobre dependência de drogas realizado no final de 1970 (e publicado em 1980) pelo psicólogo canadense Bruce K. Alexander e seus colegas da Universidade Simon Fraser, no Canadá. A hipótese de Alexander era que as drogas não causam dependência, e que o vício aparente aos das drogas opiáceas comumente observados em ratos de laboratório expostos a ela é atribuível às suas condições de vida, e não a qualquer propriedade viciante da droga em si

A experiência é simples. Coloque um rato numa gaiola, sozinho, com duas garrafas de água. Uma delas tem só água. A outra tem água misturada com cocaína ou heroína. Em quase todas as vezes que se fizer essa experiência, o rato vai ficar obcecado com a água com drogas. Ele vai tomá-la até morrer.
A conclusão explica: "Se uma droga é tão viciante, nove de dez ratos de laboratório vão usá-la. E usá-la. E usá-la. Até à morte. É chamada cocaína. E ela pode fazer o mesmo com você".

Mas, nos anos 1970, um professor de psicologia de Vancouver chamado Bruce Alexander percebeu algo estranho nessa experiência. O rato está sozinho na gaiola. Ele não tem nada para fazer além de usar a droga. O que aconteceria se tentássemos algo diferente? Então Alexander criou o Rat Park. Tratava-se de uma área grande, 200 vezes maior do que uma jaula, cheia de brinquedos, túneis, perfumes, cores e, o mais importante, habitada por 16 ratinhos albinos. Ratos brancos, como humanos, são seres sociais – adoram brincar uns com os outros. Eles são muito mais felizes em grupo. Outros 16 ratinhos tiveram sorte pior – foram trancados nas jaulas tradicionais, sem companhia nem distração. Ambos os grupos tinham acesso livre a dois bebedores – um com água e o outro, morfina.

Os ratos engaiolados fizeram o que se esperava deles: drogaram-se até morrer. Mas os do Rat Park não. A maioria deles ignorou a morfina. Podendo escolher entre morfina e água, os ratinhos do parque no geral preferiam água. Mesmo quando os ratos do Rat Park eram forçados a consumir morfina até virarem dependentes, eles tendiam a largar o hábito assim que podiam. O consumo da droga entre eles foi 19 vezes menor do que entre os ratinhos enjaulados.

Ou seja, o problema não é a droga: é a jaula.
Hoje entende-se bem como funciona a química da dependência no cérebro. O centro da questão é um químico chamado dopamina, o principal neurotransmissor do nosso sistema de recompensa. Quando animais sociais ficam isolados e sem estímulos, seus cérebros secam de dopamina. Resultado: um apetite enorme e insaciável pela substância. Drogas – todas elas – têm o poder de aumentar os níveis de dopamina no cérebro, aliviando essa fissura. O nome disso é dependência.

Ou seja, não é a droga que causa dependência – é a combinação da droga com uma predisposição. E o único jeito de curar dependência é curar essa predisposição: dando a esse sujeito uma vida melhor, como Bruce Alexander fez com os ratinhos do Rat Park.

Hoje a maioria dos países desenvolvidos entendeu isso e criou políticas públicas de cuidado e acolhimento para resolver o problema da droga. O melhor exemplo disso é Portugal, que há apenas dez anos vivia uma emergência pública com um surto de dependência em heroína, e hoje é considerado inspiração para o mundo em termos de políticas de drogas bem sucedidas. O que Portugal fez foi abrir consultórios, com um atendimento de boa qualidade, que trata os dependentes com respeito, tenta enriquecer suas vidas, estimula o convívio social, incentiva-os a buscar ajuda, oferece-lhes ambientes tranquilos, acolhedores. Os resultados são bons, embora ainda haja muito a fazer.




1 de maio de 2016

Obrigada filhotes



 No dia da mãe não me interessam as prendas caras. O que mais gosto é dos braços deles no meu pescoço, dos beijos mais demorados do que o habitual e daqueles mimos que não espero. Adoro também sempre que me escrevem uma linhas num qualquer postal ou na dedicatória de um livro comprado a pensar em mim. Gosto das  surpresas. Hoje tive direito a 3 abraços apertados, 3 beijos bem demorado e 1 fabuloso gelado de banana que era divinal. O almoço e o passeio junto ao rio com filhos e netos foi o essencial de um dia perfeito. Não é preciso muito para se ser feliz.