2 de fevereiro de 2015

Cinema em casa

Como já vem sendo hábito, o fim de semana é a altura para pôr os  filmes em dia. Há tempo, paciência e a chuva e o frio aconselham manta e chá quente. Durante a semana, o trabalho, casa e filhos não deixam grande folga para esse tipo de coisas. Desta vez vimos três filmes - A Teoria de Tudo, Foxcatcher e Alexandre e o Terrível, Horrível, Nada Bom, Péssimo Dia


Este, A Teoria de Tudo, baseado no livro biográfico de Jane, mulher do físico Stephen Hawking, entre 1965 e 1995, centra-se mais na história desse casamento do que propriamente nas descobertas científicas do génio. Claro que há passagens que mostram a formulação de teorias sobre buracos negros e big bang, mas o foco é outro, é o Amor, a aceitação da vida e a superação de limites. É um dramalhão, com uma interpretação fabulosa de  Eddie Redmayne, vencedor do Globo de Ouro e um dos favoritos ao Óscar de Melhor Ator que carrega sozinha o filme nas costas. Se este filme retrata de facto a vida e personalidade de Hawking, a minha admiração por ele cresceu imenso. É fantástica a forma como lida com a doença, com humor e esperança, uma doença que seria devastadora para a grande maioria de nós. A pergunta que me ficou foi: o que seria deste homem se esta doença não o atingisse? Será que teria ido ainda mais além nas suas descobertas ou essas descobertas aconteceram também porque ele se encontra fechado em pensamento 24 horas por dia? Gostei muito.

 

Foxcatcher  trazia o selo de história verídica e isso é sempre algo que me atrai. O meu lado voyeur fica todo empolgado com essas palavras. É quase como se fosse a casa dos segredos condensada em duas horas.  Conta a história de Mark Schultz, um campeão olímpico que vive, cheio de complexos, à sombra do irmão  mais velho. Quando surge a oportunidade de se libertar dessa alçada, não pensa duas vezes, mas algo vai correr mal, muito mal. Gostei.


As aventuras do menino de 11 anos, Alexandre (Ed Oxenbould), naquele que é o dia mais horrível e terrível da sua curta vida. É uma comédia familiar, ideal para se ver em conjunto com os filhos e aproveitar para falar sobre a forma pessimista como às vezes olhamos para a vida de forma totalmente injustificada. É fraquito.


2 comentários:

  1. Filmes em casa vejo os que vão passando nos canais TV Cines. Os filmes novos gosto de ver no cinema em tela gigante e som que nos preenche. Dos três que falas, vi ontem o Teoria de Tudo. É arrebatadora a existência deste homem, as suas lutas e conquistas, as mensagens que ainda hoje espalha com um único músculo facial. A propósito do filme escrevi isto, se quiseres ler: http://alimonadadavida.blogspot.pt/2015/02/stephen-hawking-os-oscares-pink-floyd-e.html

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  2. Obrigada pela visita ao meu cantinho, Limonada da Vida, e por partilhares connosco o que pensas. Gosto de ver filmes, muitos, e isso não é muito viável no cinema. Vou sempre que posso e quando acho que o filme assim o merece porque há filmes que só mesmo em telão

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