26 de janeiro de 2015

Cinema em casa

 

Este fim de semana foi de cinema... três filmes em dois dias é obra.

Começámos com "Um Ano Muito Violento"  que conta a história de um casal de imigrantes que vive em nova iorque, em 1981, e que tenta salvar o negócio que tem, no ano mais violento da cidade em termos estatísticos e que, independentemente de tentarem levar uma vida limpa, são envolvidos também na corrupção e violência da sociedade em que vivem. Não gostei.



No sábado à noite queria ver um filme com o Miguel (fazer uma sessão de cinema com pipocas e tudo) e tinha planeado ver o filme dos pinguins, mas quando o começámos a ver percebemos que já o tínhamos visto no cinema o ano passado e resolvemos seleccionar outro. A escolha recaíu sobre "A Menina no País das Maravilhas"  porque me pareceu apropriado para a idade dele já que os actores eram maioritariamente crianças e o título remetia para o país das maravilhas. Puro engano. O filme conta a história de uma criança muito especial que luta diariamente para ultrapassar uma série de conflitos emocionais e, para isso, desenvolve rituais e comportamentos obsessivos. É rejeitada pelos colegas e sonha em fazer teatro na escola, onde desenvolve uma relação  especial com a professora de teatro, única pessoa que parece compreender o sofrimento em que vive. É uma história de dor e adaptação à realidade em que o sonho e a criatividade desempenham um importante papel. Gostei.

É claro que não era de todo filme para o Miguel que passado algum tempo me perguntou se podia ir para o quarto brincar. Tive pena de não ter sido uma boa escolha para ele mas fiquei muito sensibilizada quando o fui deitar e ele me perguntou se eu tinha ficado triste por ele não ter gostado do filme. O meu filho sensível, preocupado em não me magoar.  Para a próxima tenho de escolher melhor.

 

No domingo foi dia de "Um Santo Vizinho", um comovente filme sobre uma criança de 12 anos, filho de pais em processo de divórcio, que encontra num vizinho resmungão e trapaceiro o par ideal para enfrentar esta fase da vida menos boa. É um filme que nos ensina a ver para além do óbvio, a procurar o melhor em cada pessoa, independentemente das imperfeições que fazem parte do ser humano. Gostei muito.

 

 


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