19 de janeiro de 2015

Estou cansada - Parte II


Há dois dias publiquei os desabafos de uma mulher sofrida, cansada da vida e dela própria, em desespero e, aparentemente, sem saída. São os desabafos de uma paciente, publicados com a devida autorização, mas bem poderiam ser as palavras de muitas outras pessoas que, neste momento, se encontram a viver situações idênticas.

Bem sei que cada uma dessas pessoas acha que se encontra numa situação única, exclusiva e que ninguém é capaz de sentir ou compreender a forma como se sentem, mas esse pensamento é errado, como muitos outros que têm. Não estão sozinhas, não estão encurraladas e muito menos sem saída. Há, infelizmente, muita gente a pensar e a sentir o mesmo e, o mais importante de tudo, é perceberem que há solução.

Sentem-se sozinhas, com medo, desamparadas e deixando-se arrastar por este tipo de sentimentos, caem na doença e depois é muito difícil sair dessa espiral negativa e de sofrimento em que estão.

É importante perceberem que há saída, que há luz ao fundo do túnel, embora ainda não a vejam. É possível sorrir de novo e acreditar nisso é o primeiro passo. Se se reveem em algum ou alguns desabafos desta mulher, está na hora de procurarem ajuda e tomarem o controlo da situação.
- Não se isolem.
- Peçam ajuda!... à família, aos amigos, ao vosso médico, a um terapeuta.
- Falem sobre o que vos angustia.
- Verbalizem sentimentos.
- Alterem percepções.
- Não deixem o tempo passar porque quanto mais tarde, mais difícil é o retorno à saúde.



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