24 de julho de 2014

Report do salto de paraquedas da Mónica

Ontem levei um raspanete de um leitor deste blogue porque não tinha dado noticias sobre o salto de paraquedas da Mónica, o tal cujo anúncio me levou a ficar com os olhos esbugalhados de medo e os cabelos em pé. Pois, como o que é justo é justo e, reconhecendo que o leitor teve razão no comentário feito, aqui fica, com muiiiito atraso a devida actualização da situação.

Então, no dia aprazado, levantei-me à hora habitual e a menina já tinha saído para a sua aventura. Fiquei preocupada e peguei logo no telefone:
-  Foste embora e nem um beijo de despedida me deste... e se não te volto a ver?- disse em "pânico". Do outro lado, gargalhadas - estás louca de todo!.. não acontece nada e no final do dia já estou aí de novo para te azucrinar o juízo.
É claro que este diálogo só foi possível porque nos conhecemos bem e ambas sabíamos o que a outra estava a pensar e sentir e brincámos porque afinal a brincar se dizem as verdades e a brincar se afastam os medos. Acredito que tínhamos as duas um pequeno aperto no peito mas também sei que estávamos suficientemente serenas para este tipo de brincadeiras, mas confesso que à hora em que era previsível o salto, por volta das 12 horas, não me contive e a ansiedade aumentou mesmo e só normalizou quando ela telefonou, excitada e deslumbrada com a experiência :
- Foi brutal, mãe, para o ano tenho de repetir. Lindo! Espectacular! O máximo!
Face a todas estas declarações e às emoções pressentidas  só consegui dizer - para o ano também vou!
Não sei mesmo quem é que é mais louca, se a mãe se a filha, mas provavelmente sou mesmo eu que já tenho idade para ter juízo, não é? 

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