26 de junho de 2014

Danças tradicionais do mundo

Mais uma festa de final de ano, desta vez da música, sobre o tema "Danças Tradicionais". O Miguel, representante do México, dançou muito bem. Espectáculo dinâmico, divertido e com a participação da plateia. Gostei!

 

24 de junho de 2014

Dicas para melhorar a auto estima


A auto estima é a ideia que fazemos de nós próprios e essa opinião é umas vezes positiva e outras negativa. Quem não conhece alguém que achando-se o máximo, acha que tudo lhe é devido e que todos lhe devem prestar vassalagem? E alguém, oposto, que acha que não merece nada e que tudo de negativo que lhe acontece é justo porque não se acha digno de algo de bom? São exemplos muito grosseiros de pessoas que reflectem o conceito que cada um tem de si.


É claro que todos percebemos que o segundo terá muito mais tendência para se boicotar e o primeiro é com certeza uma pessoa mais feliz, dinâmica e concretizadora. São análises demasiado simplistas, mas que servem como ponto de partida para o que quero, deixar pequenas dicas para aumentar a auto estima.
  • fazer uma lista de coisas que sabe fazer bem. Pode ser qualquer coisa, não importa o quê, desde que sejam coisas que reconhece que faz bem. Pode ser "apenas" aquele bolo de laranja que todos elogiam, o jeito para a costura, acalmar uma criança com birra, sei lá, os exemplos são inúmeros e cada um sabe bem em que é que é bom.
  •  guardar essa lista consigo e relê-la sempre que necessário.
  •  treinar o pensamento positivo sempre que o "diabo interior" ataca. Todos temos um "diabo interior" que nos critica e nos diz que não somos capazes quando estamos perante qualquer tarefa. Devemos aprender a contradizer essa voz interior, tentando convencê-la do contrário. Será como conversar com um amigo que nos diz que está com medo de iniciar qualquer coisa por medo de falhar. Normalmente aí sabemos enumerar as qualidades que o farão superar a tarefa, mas esquecemos de fazer o mesmo connosco, esquecemos que somos o nosso maior amigo e somos normalmente o nosso primeiro inimigo. Se necessário voltar à lista para dar exemplos do que fazemos bem.
  •  ter consideração e respeito por si. Identificar o que o fará feliz, o que realmente precisa para se sentir realizado, produtivo e útil  e mobilizar a sua energia nesse sentido. Não é fácil de fazer e não estamos habituados a isso mas temos de tentar.
  • aprender a aceitar elogios. É algo que temos muita dificuldade em fazer, achamos que a pessoa não está a ser sincera ou que não o merecemos e temos tendência para o desvalorizar. Aceitar elogios verdadeiros e espontâneos e sentirmo-nos merecedores deles é algo que faz bem á nossa auto estima.
  • estabelecer objectivos e decompor esses objectivos em pequenas metas e festejar cada pequena conquista. Lembre-se que a escada se sobe degrau a degrau.

São apenas algumas dicas, outras mais haverá, mas penso que estas são boas para iniciar o seu percurso e daqui a algum tempo deixarei mais umas quantas.

23 de junho de 2014

Imagem corporal e auto estima


 
  
Imagem corporal é a representação mental do próprio corpo. Desenvolve-se ao longo da vida, desde o nascimento, e vai-se alterando com as modificações próprias de cada fase da vida.
Essa representação ganha forma através dos cinco sentidos porque é através do que se sente, cheira, vê, ouve e toca que o indivíduo começa a perceber os seus limites e sensações corporais.

Na infância, inicia-se a construção dessa representação e o corpo passa a ser um meio de comunicação com o meio envolvente.

Desde tenra idade começamos a perceber que há diferenças entre as pessoas, diferenças em relação ao corpo, na sua forma, tamanho e cor e começamos também a perceber o significado de bonito e feio, gordo e magro, alto e baixo. A partir desse momento pertencemos a determinada categoria e não a outra, somos feios, altos e gordos, por exemplo, ou bonitos, cabeludos e elegantes. Inicia-se assim um dos conceitos que mais repercussões terá no nosso estado mental futuro.

Na adolescência, o corpo sofre inúmeras e rápidas transformações físicas, acompanhadas de alterações emocionais e sociais e como é a fase em que os desejos, crenças, objectivos de vida mais facilmente se exteriorizam, é também a fase da formação da identidade, embora ela se vá formando ao longo de toda a vida.  A forma como se vê o corpo irá influenciar a formação da identidade e está directamente relacionada com dois conceitos importantes: imagem corporal e auto estima.

A sociedade é, desde meados do século passado, muito punitiva para com os menos magros e essa obsessão pelo corpo tem efeitos adversos em toda a gente, principalmente nos jovens e nas mulheres. É-nos constantemente exigido um corpo magro para as mulheres e atlético para os homens e essa ditadura da beleza está na origem de muitos distúrbios alimentares nomeadamente a anorexia e a bulimia nervosa ou a prática de exercício físico intenso e o consumo de esteróides anabolizantes.

Com uma imagem mental de magreza, o sujeito pode começar a evitar vestir determinadas peças de roupa ou a evitar determinados acontecimentos sociais, como a ida à praia, por exemplo, onde a exposição do corpo será maior. Sentindo-se cada vez pior no seu corpo e não se aceitando, tudo faz para evitar situações que o incomodam, adoptando comportamentos pouco saudáveis e entrando numa espiral de infelicidade, mal estar e não aceitação.

Como percebem, temos de promover a saúde e não a doença e está nas nossas mãos, como sociedade, exigir mudanças na imagem de perfeição e beleza que estamos a divulgar e a incutir na mente das nossas crianças e jovens. Temos de  aceitar e enaltecer a diferença, promovendo filmes, séries e publicidade que mostrem, positivamente, TODOS os tipos de corpo, para que haja modelos reais a admirar e seguir, não condenando as pessoas a uma ditadura do corpo e da beleza. É preciso valorizar o conteúdo e não a embalagem.

20 de junho de 2014

Miguel, o meu astronauta preferido


A festa de teatro do Miguel sobre o espaço foi um sucesso, gostei muito e o meu rapaz deu um fantástico astronauta.
Bem vestidos e bem ensaiados, com boas surpresas pelo meio com a inclusão dos pais como participantes, foi bem conseguida. Parabéns a todos os participantes!




18 de junho de 2014

Fugir da raiva

 

Há pessoas que se sentem de tal forma invadidas e ameaçadas pelos sentimentos negativos que têm que acabam por os anular, fingindo que eles não existem, e contribuindo dessa forma, de maneira inconsciente,  para o aparecimento de vários problemas relacionais.

É preciso aceitar que os sentimentos de zanga, raiva, ódio, rancor, desprezo, etc, existem, fazem parte da natureza humana, do espectro de sentimentos e podem eventualmente aparecer numa qualquer ocasião e isso não transforma a pessoa que os sente em má pessoa. Isto é, não é por sentirmos algo de menos bom que somos maus.

Quando não se aceita a zanga ou a raiva, por exemplo, há uma tendência para evitar conflitos, discussões e evitar as diferenças porque há a sensação de que se a raiva surgir, alguém vai sofrer e essa pessoa pode até ser o próprio. Numa relação esta atitude é muito desgastante. Um dos conjugues evita a discussão, o confronto e finge que está tudo bem. Confia que essa táctica evitará problemas futuros e esquece-se de perceber o que está a fazer a si próprios. Quando fingem estar tudo bem, acabam por recalcar o sentimento negativo e isso provoca ressentimento em relação ao outro, sensação de que se é vitima e que a relação é de alguma forma desigual porque um é o bonzinho e o outro o mau, um está certo e o outro errado. Se se revêm nesta descrição, é importante que percebam que essa não é de todo a melhor postura e que é preciso que mudem. Para dar a volta a isto são necessárias duas coisas.

  •  que o indivíduo que finge, deixe de o fazer e comece a exprimir o que realmente sente e pensa.
  •   que o companheiro entenda que quando ele começar a verbalizar, vai fazê-lo de uma forma pouco hábil, no inicio, vai dizer o que quer e o que não quer, sem filtro, porque não tem treino e não deve ser criticado por isso.

Se estas duas premissas acontecerem é provável que possamos trabalhar na recuperação da pessoa e da relação. Quando o sujeito perceber que o companheiro não o deixa por ele dizer o que sente, a confiança no outro e na relação cresce e mais probabilidades há de se repetir o comportamento no futuro até que ele se torne um hábito porque percebe que não há assim tanto dano como ele imaginou


A experiência diz-me que não são as diferenças que nos afastam mas sim a forma como lidamos com elas. Fingir que não existem diferenças e tentar evitar discussões não é a forma mais saudável de viver.

Lembrem-se que o diálogo permite perceber, desmontar a diferença entre os elementos do casal e não deve ser causa de distanciamento porque provavelmente foi a diferença que vos atraiu em primeiro lugar.

17 de junho de 2014

Mãe orgulhosa

O  Miguel teve dois cincos nos exames nacionais do 4º ano, a português e matemática, e sinto-me mesmo muito feliz e orgulhosa do trabalho e empenho dele.
Parabéns, meu filho!


9 de junho de 2014

Palavras

Que é que estou esperando?
Uma mudança de posição num monólogo que dura há vários meses?
Quem sabe...
A descrição de uma cena, uma pergunta que dê que pensar.
Uma surpresa, a segurança de que o mundo ainda gira e de que tudo vai bem.
Qualquer acção me pode fazer ganhar o dia ou mudar a vida.
Também gosto de falar. Falo, porém, para esquecer
As palavras são tangíveis, podem ser lidas e relidas,
Mostradas a outras pessoas,
Partilhadas
Ou mergulhadas num bolso para ficarmos a pensar nelas.
As cartas contém espaços para longas pausas,
Para reflexões e cogitações.
Podem ser espirituosas, filosóficas,
Fazer-nos reviver o passado
Ou sonhar com o desejado futuro.
São a expressão da nossa solidão humana e da nossa sociabilidade
Os compromissos que tomamos e assinamos,
Que assumimos e selamos,
A homenagem que prestamos à cerimónia e à comunicação.
Sempre sorrio quando, numa carta, consigo ler mais do que dizem as palavras lá escritas.
Como são reveladoras as grandiosas letras maiúsculas de um homem orgulhoso,
Os círculos, as setas, os asteriscos das mentalidades apaixonadas.
A lúcida literatura de quem é capaz de escrever à máquina à velocidade do seu pensamento.
Uma carta é, na realidade, aquele que a escreveu,
Mesmo até na sua aparência.
Onde, senão nas cartas, é tão visível o registo de quem são as pessoas de quem gostamos e como se passou a nossa vida?
Todos nos deveríamos entreter a escrever, de tempos a tempos, mesmo quando não há muito a dizer.
Basta falar a respeito daquele jantar de domingo, por exemplo,
Ou das lições de violino,
Do tamanho das nuvens e das loucuras que o cão tem feito.
Concordo que não é fácil encontrar tempo para escrever.
Mas eu escrevo em qualquer lugar,
Sempre que aparece oportunidade.
As cartas seguem-se sem que carreguem em si qualquer obrigação.
Existe prazer no próprio acto da escrita, não é?
Aqueles que recebem as noticiam ficam emocionados,
Ficam felizes com a surpresa.
É maravilhoso pensarmos quantas cartas são escritas só porque ao passarmos um tempo agradável, sentimos que ele merece ser partilhado.
Neste momento, por exemplo, eu quase acabei de escrever e não tenho nada de importante a dizer.

4 de junho de 2014

Problemas de amor


Quando o coração está dorido tudo perde um pouco a cor. Bem sei que há pessoas que têm problemas mais graves, que estão doentes, com dores, a quem falta um abraço amigo e  para quem a esperança há muito se foi e, felizmente, esse não é o caso de quem apenas sente dor de amor. Bem sei que esses, sim, são problemas reais, mas como é costume dizer-se "com o mal dos outros podemos nós bem" e quando alguém sofre, essa dor parece ser a única no mundo e  maior do que a dos outros, porque é sua.

Ter uns pais maravilhosos e  filhos lindos e únicos que são um verdadeiro tesouro; ter bons amigos, daqueles com quem se  pode  contar nas horas difíceis e ter família de suporte; ter um emprego que  permite viver com dignidade; ter saúde... parece que ter tudo isso é suficiente e que se tem tudo, mas na verdade, quando há problemas de coração, falta algo. Falta um parceiro de vida que queira VIVER a dois esta aventura que é a vida; falta um ombro amigo nas horas de aperto; falta o companheiro de riso e folia; falta alguém com quem dividir as pequenas tarefas da rotina do dia a dia; falta, em resumo, o outro, aquele que nos acompanha sempre, em qualquer situação, seja ela boa ou má.

O outro tem na nossa vida muitos papéis e funções diferentes. Tem de ser alguém com quem possamos comunicar, a quem podemos abrir o coração, sem medo de criticas ou julgamentos e também alguém que nos valoriza e nos compreende no silêncio. Deve ser capaz de nos fazer rir e descomprimir nas horas complicadas e alguém que nos oferece um colo e aquele abraço apertado, quando dele precisamos; deve sorrir connosco quando estamos felizes e dividir a tristeza quando ela aparece; deve ser um pouco de tudo, amigo, amante, pai e mãe, irmão, filho, parceiro, terapeuta,  confidente...

Com tantas e tão variadas funções, o normal é algumas pessoas perderem-se nesse percurso e em determinado momento começar a dar o que o parceiro não necessita ou a não dar de todo.  Normalmente, o que acontece, simultaneamente ou à vez, é que um deixou de pedir o que precisa e achou que o outro tinha o dever de adivinhar porque "já me conhece"; e o outro, porque deixou de estar atento, de ler os sinais, de se descentralizar de si e centralizar a sua atenção no companheiro, deixou de dar. Quero com isto dizer que começa a falhar a comunicação e a comunicação é a base de qualquer relação, mas na relação amorosa, ela ganha uma função primordial e é mesmo o alicerce de tudo.

Se querem fortalecer a vossa relação amorosa, está na hora de arranjarem estratégias para melhorar a comunicação. Têm mesmo que se dedicar  a isso e vão ver que não se arrependem porque o que vão ganhar vai com certeza valer o esforço.


3 de junho de 2014

A felicidade ao nosso alcance

A felicidade pode ser mais simples de alcançar do que se pensa. Agradecer a alguém que nos fez bem faz os níveis de felicidade subirem, assim o afirmam os autores desta experiência, que hoje partilho. Por isso, já sabem, da próxima vez que precisarem de se sentir mais felizes, demonstrem a vossa gratidão.